quarta-feira, 28 de março de 2012

Celidónia-menor (Ranunculus ficaria)


Celidónia-menor (Ranunculus ficaria L.)
Celidónia-menor (também designada vulgarmente por FicáriaErva-das-hemorróidas e Erva-hemorroidal) é uma erva vivaz, rizomatosa, da família Ranunculaceae. Distribui-se por toda a Região Mediterrânica,  surgindo nas margens de cursos de água e em terrenos relvados húmidos  e sombrios.
Em Portugal ocorre por quase todo o país.
São-lhe atribuídas propriedades medicinais, sendo considerada como anti-escorbútica e anti-hemorroidal.
Floresce de Fevereiro a Maio.
(Local e data: Serra da Arrábida; 27 -março - 2012)
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Erva-borboleta (Orchis papilionacea)




Erva-borboleta (Orchis papilionacea L.)
Erva vivaz, tuberosa, da família Orchidaceae. Apresenta caule erecto com 20 a 40 cm  de altura; folhas linear-lanceoladas a lanceoladas com cerca de metade da altura da haste floral; inflorescência frouxa com 4 a 10 flores relativamente grandes, purpúreas.
Distribui-se por toda a Região Mediterrânica, surgindo espontânea em terrenos relvados e em clareiras de matos, geralmente sobre solos calcários.
Floração: de março/abril a maio.
(Local e data: Serra da Arrábida; 27 - março - 2012)

domingo, 25 de março de 2012

Morrião-das-areias (Anagallis monelli)



Morrião-das-areiasMorrião-azul ou Morrião-perene (Anagallis monelli L.)
Erva vivaz, da família Primulaceae, mais ou menos lenhosa na base, muito ramificada, com ramos geralmente prostrados, eventualmente ascendentes e raramente erectos que podem atingir até meio metro de comprimento/altura. Apresenta folhas ovadas ou ovado-lanceoladas e flores com corola de 1-2 cm de diâmetro, de cor azul-brilhante.
Nativa da Região Mediterrânica, surge espontânea em locais secos e descampados, nas dunas e à beira de caminhos.
É cultivada como planta ornamental, embora, por estranho que pareça, não utilizada com muita frequência, dada a sua inquestionável beleza.
Floresce de fevereiro/março a junho.
(Local e data: Serra da Arrábida;  29 - fevereiro - 2012)
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Pervinca (Vinca difformis)




Pervinca *(Vinca difformis Pourr.) 
Planta perene, da família Apocynaceae, de caules até 2 m, de prostrados a ascendentes; folhas opostas, ovado-lanceoladas, persistentes, brilhantes; e flores com 4-5 cm de diâmetro, de corola tubular e pétalas azul-lilás. 
Originária da Região Mediterrânica Ocidental e dos Açores é subespontânea em várias outras regiões, onde foi introduzida como planta ornamental. Ocorre em sebes, margens de cursos de água e, em geral, em lugares frescos e sombrios.
Floração: de dezembro a junho.
*Outras designações comuns: VincaCongossa Erva-da-inveja.
(Local e data: Serra da Arrábida; 29 - fevereiro - 2012)
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sexta-feira, 23 de março de 2012

Leituga-de-burro (Urospermum picroides)

Leituga-de-burro * [Urospermum picroides (L.) Scop. ex F. W. Schmidt **]
Planta herbácea, anual, da família Asteraceae. Pode atingir entre 40 a 60cm de altura, e é, em geral, revestida de numerosos pêlos que, no invólucro capitular, são particularmente fortes e eriçados
É nativa da Região Mediterrânica e Macaronésia (Canárias e Madeira), mas encontra-se naturalizada em muitas outras regiões, desde os Açores até à América do Norte (Califórnia), América do Sul, sul de África e Austrália. Em Portugal encontra-se em quase todo o território do Continente, para além dos Açores e Madeira.
Surge espontânea em baldios, mesmo urbanos, em terrenos cultivados e incultos, em terrenos perturbados e à beira de caminhos. 
Floração: de março/abril a julho 
* Também designada por Leituga-amarga
**Sinonímia: Tragopogon picroides L. (basónimo);Tragopogon asperL.; Urospermum asperum (L.) DC.;Urospermum picroides Desf.; Urospermum picroides F. W. Schmidt var. asperum (L.) Duby.
(Local e data: Serra da Arrábida: 18 março - 2012)

quinta-feira, 22 de março de 2012

Cardo-anil (Carduus tenuiflorus)


Cardo-anil ou Cardo-azul (Carduus tenuiflorus Curtis) 
Espécie da família Asteraceae, distribui-se pelo Ocidente Europeu e pelo Noroeste de África, tendo o seu habitat mais comum em terrenos baldios, mesmo no interior das povoações, em terrenos incultos e à beira dos caminhos. 
Floração: de março/abril a julho.
(Local e data: Serra da Arrábida; 18 - março - 2012)

Chaenorhinum origanifolium





Chaenorhinum origanifolium (L.) Kostel.

Planta herbácea, perene, da família Plantaginaceae, muito ramificada, apresenta caules, de prostrados a ascendentes, e, eventualmente, erectos; folhas algo suculentas e flores dispostas em cachos pouco densos. Surge espontânea em cavidades e  fissuras de rochas e muros e em terrenos pedregosos, frequentemente calcários, em locais com boa exposição solar.
(Local e data: Serra da Arrábida; 18 - março - 2012) 
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quarta-feira, 21 de março de 2012

Corriola-rosada (Convolvulus althaeoides)

Corriola-rosada (Convolvulus althaeoides L.)
Erva vivaz, da família Convolvulaceae, volúvel ou prostrada, pode atingir, em comprimento, mais de 2 m. É originária da Região Mediterrânica e da Macaronésia (Madeira e Canárias), mas cultivada como ornamental noutras paragens. Surge espontânea em sebes, à beira de caminhos e em terrenos cultivados e incultos.
Floração: de março a agosto.
(Local e data: Serra da Arrábida; 18 - março - 2012)

terça-feira, 20 de março de 2012

Cephalanthera longifolia




Cephalanthera longifolia (L.) Fritsch

Erva vivaz, da família Orchidaceae, não ultrapassa, geralmente, 30 cm de altura. Apresenta folhas estreitas e compridas e inflorescência frouxa, com 8 a 20 flores brancas, com o labelo manchado de amarelo.
Orquídea de hábito terrestre, distribui-se por boa parte da Europa, pelo ocidente e sudeste da Ásia e peo norte de África, ocorrendo na orla de matos e de florestas e, frequentemente, sobre solos calcários.
Em Portugal distribui-se de forma descontínua, encontrando-se sobretudo a norte do Tejo e, ao que parece, a Serra da Arrábida é o limite sul da sua área de distribuição.
Floração: entre março e julho
Sinonímia: Cephalanthera ensifolia (L.) Rich.; Cephalanthera ensifolia (Murray) Rich.; Cephalanthera ensifolia Rich.; Cephalanthera longifolia (Huds.) Fritsch; Serapias ensifolia All.; Serapias grandiflora L.;Serapias longifolia Huds.
(Local e data: Serra da Arrábida; 18 - março - 2012)
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Abrótea-fina (Asphodelus fistulosus)



Abrótea-fina (Asphodelus fistulosus L.)  
Planta da família Asphodelaceae, originária da Região Mediterrânica, tem, no entanto, a sua distribuição alargada a outras regiões onde foi introduzida principalmente para fins ornamentais.  Em Portugal, floresce entre março e junho.
(Local e data: Serra da Arrábida; 18 -março- 2012)
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segunda-feira, 19 de março de 2012

Marioila (Phlomis purpurea)





Marioila, ou Candeeiros  (Phlomis purpurea L.) 
Pequeno arbusto, da família Lamiaceae, que, em regra, não ultrapassa 1 m de altura. Apresenta caule branco-tomentoso, mais ou menos ramificado, erecto; folhas aveludadas; e flores com corola purpúrea ou rosada, (raramente branca) dispostas em forma de coroa formada na axila das folhas superiores.
Distribui-se pela Península Ibérica e norte de Marrocos, ocorrendo, sobretudo, na orla de matagais, em locais secos, pedregosos, geralmente sobre solos calcários. Em Portugal ocorre apenas no centro e sul do território do continente, sendo particularmente abundante na Serra da Arrábida e no Barrocal algarvio. 
A floração decorre de março a julho.
(Local e data: Serra da Arrábida; 18 - março- 2012)
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domingo, 18 de março de 2012

Ophrys sphegodes



Ophrys incubacea Bianca Ophrys sphegodes Mill.
Erva vivaz, da família Orchidaceae apresenta duas raízes tuberosas, caule erecto (que raramente ultrapassa os 30 cm); folhas basais, ovado-lanceoladas; e 3 a 8 flores dispostas em espiga.
Orquídea terrestre, distribui-se pelo países do sul da Europa, desde Portugal até à Albânia, ocorrendo geralmente em sítios com boa exposição solar, em pastagens, matos pouco densos e florestas com boas clareiras, sobre solos básicos, secos a frescos.
Em Portugal ocorre no centro e sul do território do Continente. É considerada uma espécie rara.
Floração: de março a abril.
(Local e data: Serra da Arrábida; 18 março - 2012)
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Rectificação:
Esta espécie foi aqui inicialmente identificada sob a designação de Ophrys incubacea. Esta é, com efeito, a   designação adoptada no "Flores da Arrábida - guia de Campo" de José Gomes Pedro e Isabel Silva Santos, designação que, no entanto, verifico agora, não é a seguida pelo portal da SPBotânica (Flora.On), nem pela Flora Ibérica, que optam pela designação de Ophrys sphegodes, notando a Flora Iberica, em observações à descrição desta espécie que a O. incubacea, descrita como espécie da Sicília com extensões pelo centro e oeste do Mediterrâneo não apresenta caracteres que justifiquem a sua autonomização como espécie distinta da O. sphegodes, planta que apresenta variabilidade morfológica mesmo entre entre exemplares da mesma população. Fica a explicação.

terça-feira, 6 de março de 2012

Malva-de-três-meses (Lavatera trimestris)



Malva-de-três-meses *(Lavatera trimestris L.)
Erva anual, da família Malvaceae, ramificada, com ramos erectos ou ascendentes que pode atingir até 80 cm de altura, apresentando folhas superiores trilobadas e dentadas e inferiores mais arredondadas; flores, em geral, solitárias, com pétalas, em regra, rosadas. 
É nativa da Região Mediterrânica, mas encontra-se naturalizada noutras paragens, pois é cultivada como planta ornamental.
Em Portugal ocorre espontaneamente sobretudo no centro oeste, no centro sul e no sudoeste e sudeste do território do Continente, geralmente, em campos incultos, ou cultivados em pousio, em terrenos arenosos, argilosos e calcários.
Floração: durante a primavera e o verão.
*Também conhecida pelas designações comuns de Lavatera-de-três-meses;Malva-rosa e Malva-real
(Local e data: Serra da Arrábida; 10 - maio - 2011)(Clicando nas imagens, amplia)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Malva-de-Espanha (Malva hispanica)


Malva-de-Espanha (Malva hispanica L.)
Herbácea anual da família Malvaceae, geralmente, com porte erecto, mas, por vezes, prostrada, ramificada a partir da base, pode atingir cerca de 70 cm de altura. Distribui-se pela Península Ibérica (rareando, no entanto, no norte peninsular) e pelo noroeste de África ( Marrocos e Argélia). Na Serra da Arrábida, onde a fotografei, encontrei-a, quer em encostas, em terrenos calcários, secos e pedregosos, quer nos vales, em terrenos de cultivo em pousio e com alguma humidade. Pelas consultas que fiz, concluo, porém, que a espécie tem preferência por solos arenosos e é mais frequente em charnecas e outeiros.
Floração: de abril a agosto.
(Local e data: Serra da Arrábida; 10 - maio - 2011)
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sexta-feira, 2 de março de 2012

Salepeira-grande (Himantoglossum robertianum)



Salepeira-grande [Himantoglossum robertianum (Loisel.) P. Delforge; sin.*:Orchis robertiana Loisel. (basónimo); Barlia robertiana (Loisel.) Greuter]
Planta da família Orchidaceae, a Salepeira-grande é uma herbácea vivaz que pode atingir cinquenta centímetros de altura, tuberosa, com dois ou três tubérculos ovoides, caule grosso, folhas basais brilhantes formando uma roseta, inflorescência cilíndrica e densa. Distribui-se pela Região Mediterrânica e Macaronésia. Em Portugal ocorre, sobretudo, ao longo da região litoral, desde as Beiras até ao Alentejo, geralmente em terrenos arrelvados e húmidos, bem como em clareiras de matas e na berma de estradas e caminhos.
(Local e data: Serra da Arrábida; 29 - fevereiro - 2012)
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Borragem (Borago officinalis)


Borragem (Borago officinalis L.)
Também designada pelos nomes comuns de Borago e de Borragem-comumé uma planta nativa da parte sul e ocidental da Europa e da Região Mediterrânica, incluindo Portugal. É também cultivada como planta ornamental. Nalgumas regiões de Espanha é também usada como planta alimentar, designadamente em sopas e saladas.
Classificação: Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Lamiales; Família: Boraginaceae; Subfamília: Boraginoideae; Género: Borago; Espécie:Borago officinalis.
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